sábado, 18 de abril de 2020

CONSULTORES: NEM ADIVINHOS, NEM MÁGICOS, NEM PALPITEIROS. PROFETAS, TALVEZ.


Frequentemente somos alvos de questionamentos.

Afinal, para que servem os consultores? Ha até mesmo quem já nos rotulou de “palpiteiros”, sem contar que circulam pelo mundo corporativo várias piadas a nosso respeito. Possivelmente, a mais conhecida delas diz que Consultor é aquele que lhe pede o relógio para lhe informar as horas.

Mas, será assim mesmo, tão simples o nosso papel dentro das Organizações?

Não somos palpiteiros, até por que não pagamos para palpitar como se faz nos jogos lotéricos, corridas de cavalo ou mesmo nos programas de televisão que promovem concursos de palavras, charadas e jogos interativos e similares. Também não somos pagos para isso.

Há quem nos considere adivinhos, há quem deseja que façamos mágica e há     também quem espera que façamos milagres transformando água em vinho.

Não somos adivinhos por que não temos a capacidade de ler nas cartas, ou nas pedras, ou numa bola de cristal o futuro de uma empresa e prescrevermos as soluções miraculosas para ela.

Não somos mágicos por que não conseguimos tirar coelho da cartola, nem transformar flor em lenço ou fazer caminhões desaparecerem no céu.

Não somos “milagreiros”. Sabemos que milagres quem faz é Deus, por meio de seu filho Jesus Cristo, como nos apresenta a passagem bíblica relatada em João 2: (7,9)  “Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então lhes determinou: Tirai agora e as levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho ...”

Nós não temos visões como teve José que interpretou o sonho do Faraó, como está escrito em Gênesis 41 (15,36) “...lhe disse: Tive um sonho, e não há quem o interprete...Então, lhe respondeu José: O sonho de Faraó é apenas um; Deus manifestou a Faraó o que há de fazer...”

Ou como Daniel que interpretou o sonho de Nabucodonosor conforme relatado no livro Daniel 4: (19, 27) “Então Daniel ...esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto ...que virá contra o rei, meu senhor; ...Portanto, ó rei aceita o meu conselho ...”

Temos experiência, algo que o Prof. Luís Carlos Cabrera, há alguns anos atrás em uma de suas aulas, sabiamente chamou de “mochila” (comparação que eu, presente naquela aula, nunca mais esqueci) que vamos enchendo ao longo de nossa trajetória de vida, seja pessoal, seja profissional.

Temos conhecimento, adquirido ao longo dos muitos anos de estudos e de árduo trabalho, que vamos acumulando para  dele lançar mão quando enfrentamos os desafios propostos por nossos clientes, em busca de alternativas para orientá-los no melhores caminhos possíveis para  vencer os desafios propostos.

Temos e praticamos a visão sistêmica que nos induz a vermos o todo de uma situação que necessite de uma intervenção para ser solucionada ou apresentar melhor desempenho.

Temos a capacidade de analisarmos as causas prováveis de uma situação-problema e o fazemos com a isenção e transparência de um profissional externo, alguém de fora da empresa, sem o comprometimento emocional daqueles que estão dentro da Organização.

Temos, por dever de ofício, a obrigação de estarmos permanentemente atualizados em nossas áreas de atuação para oferecermos aos nossos clientes as melhores interpretações dos cenários nos quais eles atuam e as melhores recomendações auxiliando-os nos processos de tomadas de decisão.

Temos a plena consciência de que a decisão, a última palavra sobre um determinado assunto é e sempre será da empresa. Nós, consultores, somos conselheiros, orientadores e, quando nos permitem, assessores contribuindo para que as decisões tomadas se concretizem em ações de forma eficiente e eficaz trazendo os resultados desejados nos momentos das decisões.

Por tudo isso, reafirmo o que escrevi no título deste artigo: Não somos, adivinhos, nem mágicos, nem palpiteiros. Profetas, talvez.

Se você está pensando em contratar uma Consultoria em Gestão e/ou em Recursos Humanos, para reorganizar e preparar sua empresa para novos desafios, converse conosco.

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