Frequentemente somos alvos de
questionamentos.
Afinal, para que servem os
consultores? Ha até mesmo quem já nos rotulou de “palpiteiros”, sem contar que
circulam pelo mundo corporativo várias piadas a nosso respeito. Possivelmente,
a mais conhecida delas diz que Consultor é aquele que lhe pede o relógio para
lhe informar as horas.
Mas, será assim mesmo, tão simples o
nosso papel dentro das Organizações?
Não somos palpiteiros, até por que não
pagamos para palpitar como se faz nos jogos lotéricos, corridas de cavalo ou
mesmo nos programas de televisão que promovem concursos de palavras, charadas e
jogos interativos e similares. Também não somos pagos para isso.
Há quem nos considere adivinhos, há
quem deseja que façamos mágica e há
também quem espera que façamos milagres transformando água em vinho.
Não somos adivinhos por que não temos
a capacidade de ler nas cartas, ou nas pedras, ou numa bola de cristal o futuro
de uma empresa e prescrevermos as soluções miraculosas para ela.
Não somos mágicos por que não
conseguimos tirar coelho da cartola, nem transformar flor em lenço ou fazer
caminhões desaparecerem no céu.
Não somos “milagreiros”. Sabemos que
milagres quem faz é Deus, por meio de seu filho Jesus Cristo, como nos
apresenta a passagem bíblica relatada em João 2: (7,9) “Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas.
E eles as encheram totalmente. Então lhes determinou: Tirai agora e as levai ao
mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em
vinho ...”
Nós não temos visões como teve José
que interpretou o sonho do Faraó, como está escrito em Gênesis 41 (15,36) “...lhe
disse: Tive um sonho, e não há quem o interprete...Então, lhe respondeu José: O
sonho de Faraó é apenas um; Deus manifestou a Faraó o que há de fazer...”
Ou como Daniel que interpretou o sonho
de Nabucodonosor conforme relatado no livro Daniel 4: (19, 27) “Então
Daniel ...esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto ...que virá contra
o rei, meu senhor; ...Portanto, ó rei aceita o meu conselho ...”
Temos experiência, algo que o Prof. Luís
Carlos Cabrera, há alguns anos atrás em uma de suas aulas, sabiamente chamou de
“mochila” (comparação que eu, presente naquela aula, nunca mais esqueci) que
vamos enchendo ao longo de nossa trajetória de vida, seja pessoal, seja
profissional.
Temos conhecimento, adquirido ao longo
dos muitos anos de estudos e de árduo trabalho, que vamos acumulando para dele lançar mão quando enfrentamos os
desafios propostos por nossos clientes, em busca de alternativas para
orientá-los no melhores caminhos possíveis para
vencer os desafios propostos.
Temos e praticamos a visão sistêmica
que nos induz a vermos o todo de uma situação que necessite de uma intervenção
para ser solucionada ou apresentar melhor desempenho.
Temos a capacidade de analisarmos as
causas prováveis de uma situação-problema e o fazemos com a isenção e
transparência de um profissional externo, alguém de fora da empresa, sem o
comprometimento emocional daqueles que estão dentro da Organização.
Temos, por dever de ofício, a
obrigação de estarmos permanentemente atualizados em nossas áreas de atuação
para oferecermos aos nossos clientes as melhores interpretações dos cenários
nos quais eles atuam e as melhores recomendações auxiliando-os nos processos de
tomadas de decisão.
Temos a plena consciência de que a
decisão, a última palavra sobre um determinado assunto é e sempre será da
empresa. Nós, consultores, somos conselheiros, orientadores e, quando nos
permitem, assessores contribuindo para que as decisões tomadas se concretizem
em ações de forma eficiente e eficaz trazendo os resultados desejados nos
momentos das decisões.
Por tudo isso, reafirmo o que escrevi
no título deste artigo: Não somos, adivinhos, nem mágicos, nem palpiteiros.
Profetas, talvez.
Se
você está pensando em contratar uma Consultoria em Gestão e/ou em Recursos
Humanos, para reorganizar e preparar sua empresa para novos desafios, converse
conosco.
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