segunda-feira, 30 de julho de 2018

PARCEIROS, PARCEIROS, NEGÓCIOS QUE SE COMPLEMENTAM.


Sérgio Lopes (*)

Você já deve ter ouvido milhões de vezes a frase “amigos, amigos, negócios a parte”, mas, provavelmente, ainda não tinha ouvido a frase acima, título deste artigo: “Parceiros, parceiros, negócios que se complementam”

Sim, estamos falando de parcerias e, mais especificamente, de parcerias técnicas entre empresas de serviços contábeis e empresas ou profissionais de outros segmentos de negócios, que, quando consistentes e duradouras, não só multiplicam sua capacidade de atendimento e encantamento de seus clientes como transformam sua empresa num “polvo” com múltiplas e contínuas oportunidades de serviços.

E o que vem a ser Parceria Técnica?

Conceitualmente, podemos considerar Parcerias Técnicas como sendo acordos, verbais ou escritos, celebrados entre uma Empresa Contábil e uma empresa de outro segmento de negócios, cujos focos ou áreas de atuação profissional se complementam  de tal sorte que uma atividade é executada como continuidade da outra ou, ainda, em outras situações,  estão diretamente relacionadas como partes integrantes de um processo de trabalho que uma terceira empresa, no caso, o cliente (de ambos).

Vamos exemplificar: São parceiros característicos das empresas de serviços contábeis, escritórios de advocacia, consultorias tributárias, corretores de seguros etc.

A fim de facilitar seu trabalho e sugerir respostas para a pergunta: “com quem posso firmar parcerias?” apresento a seguir uma lista completa, porém, não exaustiva, de áreas de negócios nas quais você poderá desenvolver e celebrar parcerias técnicas:

  • Área tributária,
  • Área jurídica,
  • Medicina e segurança do trabalho,
  • Consultoria de Gestão e organização empresarial,
  • Auditorias e perícias,
  • Sistemas da qualidade,
  • Corretoras de seguros,
  • Marcas e patentes,
  • Recrutamento & seleção,
  • Controle patrimonial,
  • Serviços gráficos,
  • Avaliação patrimonial,
  • Digitalização e guarda de documentos,
  • Tecnologia da informação (softwares & hardwares),
  • Reestruturação financeira de empresas.

Mas, chamo sua atenção para os cuidados a serem tomados na hora de decidir por um parceiro técnico.

Adote, se possível, alguns procedimentos preliminares, tais como: reuniões de aproximação e entendimento, troca de dossiês profissionais, visitas mútuas, levantamento de informações fisco-legais e de informações de mercado.

Nada melhor do que obter referências de clientes, fornecedores ou mesmo de entidades de classe a respeito do perfil do seu futuro (ou não) parceiro técnico.

Confiança e credibilidade são vitais numa parceria técnica, porém, há que ter uma certa dose de prudência para não sofrer dissabores no futuro.

Mesmo assim, sua PARCERIA será uma incógnita que só o tempo dirá se você acertou ou errou !


(*) Mestre (Metodista) e graduado em Administração (USP), experiência profissional de 50 anos, ocupou cargos executivos nas áreas de Organização, Sistemas e Tecnologia da Informação em empresas de diferentes portes e segmentos econômicos, sendo que nos últimos 38 anos tem atuado como Educador em cursos de capacitação profissional e superiores, de graduação e pós-graduação e como Consultor Empresarial com foco em  Qualidade, Organização e Planejamento Empresarial, Gestão de Mudanças e Recursos Humanos. Palestrante e Autor de artigos sobre gestão de mudanças, empresas e pessoas, publicados em jornais, revistas e sites da Internet. Membro do Grupo de Excelência em Ética e Sustentabilidade do CRA/SP. Participa de ações de voluntariado junto a Instituições de Ensino Superior e Entidades de Classe.

Contatos: (11) 2062.8537 ou (11) 98208.8238

SP, 06/01/2014.
Adm Sérgio Lopes
CRA-SP nº 7.927


domingo, 1 de julho de 2018

A PALAVRA DE DEUS E AS PRÁTICAS EMPRESARIAIS DE SUCESSO - CAP 6


Capítulo 6 - Liderança sob a ótica cristã  - As 10 competências essenciais do Líder Cristão 


Sérgio Lopes (*)

Meus queridos amigos (as) empresários (as) cristãos (ãs) se há um livro repleto de ensinamentos sobre o exercício da liderança, este é a Bíblia, na qual estão escritas as mensagens de Deus para nós. Por meio da Palavra podemos aprender muito sobre todas as coisas e, particularmente, sobre LIDERANÇA, uma ferramenta essencial para quem comanda equipes com o objetivo de obter resultados com eficiência e eficácia.

Inicialmente, vamos harmonizar o conceito básico de liderança e buscar respostas para algumas perguntas chaves que nos ajudarão a compreender esta ferramenta e de como podemos utiliza-la para obtermos o melhor das pessoas que comandamos.

São inúmeras as perguntas que poderíamos elencar, mas, fiquemos com apenas algumas que são as seguintes: O que vem a ser liderança? O que significa ser líder?  Quais os requisitos para o exercício da liderança? Qual o perfil ideal de um líder de sucesso?

Podemos resumir que liderança é uma competência que uma pessoa possui para conseguir que outras pessoas façam o que deve ser feito, sem precisar usar de prerrogativas de cargo, ameaças ou punições. O que nos leva a conceituar que ser líder significa conduzir outras pessoas para um determinado objetivo por meio da influência, da persuasão, do convencimento e, principalmente, por meio do próprio exemplo.

O líder é um espelho para seus liderados e nos dias atuais uma das competências mais relevantes que buscamos no líder é a sua capacidade de servir, entregar-se as causas dos liderados, conduzi-los para o atingimento de metas e objetivos e celebrar com eles as vitórias alcançadas.

São incontáveis as publicações que tratam das características de um líder, dentre todas vamos focar no Livro da Palavra de Deus e dali extrairmos DEZ das principais características de um líder cristão, que passaremos a denominar de Competências Essenciais de um Lider Cristão.

Inicialmente, queremos observar que optamos por apresenta-las em ordem alfabética, para não induzir o (a) amigo (a) leitor (a) de que a ordem apresentada reflete o grau de importância de cada uma delas, já que para nós, por terem sido extraídas da Palavra de Deus, todas estão no mesmo nível de relevância.

Vamos a elas:

1.     Ação
Um líder não permanece apenas no campo das ideias, das conjecturas, dos pensamentos, das teorias, ou pior, das justificativas por não ter realizado isto ou aquilo, atingido esta ou aquela meta, procurando debitar sempre na conta de terceiros sua inoperância e sua falta de resultados. Um líder cristão deposita sua Fé na Palavra e age, seguindo o que nos ensina o Salmo 37:5 “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará”.

As ações são demonstrações de Fé. Contagiam os liderados e desencadeiam uma força sinérgica que torna sua equipe capaz de feitos tão monumentais como os de Gideão que com apenas 300 homens derrotou o exército dos midianitas conforme está escrito em Juízes 7:7 “... Com estes trezentos homens ... eu vos livrarei, e entregarei os midianitas nas tuas mãos ...”

2.     Comunicação
A comunicação é fundamental para manter a equipe coesa e dentro do propósito, caminhando sempre na direção dos objetivos definidos. A comunicação mantém a equipe informada e quem tem informação não pode alegar desconhecimento. Por isso, comunique-se constantemente com sua equipe, divulgue objetivos, ideias e intenções, oriente seus liderados no caminho a ser seguido, promova constantes trocas de informações entre eles, corrija desvios e dê oportunidades para que seus liderados exponham também suas ideias, necessidades, expectativas e sugestões de melhorias. Uma comunicação de sucesso numa equipe de trabalho é uma via de mão dupla com livre trânsito de informações do líder para a equipe e vice-versa.

Jesus é o nosso exemplo de um perfeito comunicador. Comunicou-se constantemente com seus seguidores por meio de atos, milagres e palavras, transmitindo seus ensinamentos de forma cordial e educativa, dentre os quais se destaca o “Sermão do Monte” cujo relato detalhado pode ser lido nos versículos 5.1 a 5.29 no Livro de Mateus: Mt  5:1 “...subiu ao monte, e, ...”, 5: 2“e ele passou a ensiná-los ...” à Mt 7:29 “Porque ele as ensinava como quem tem autoridade...”

3.     Coragem
Um líder deve ter coragem para assumir riscos e levar em frente seus desafios e cumprir sua missão. A equipe espera isso do líder e ele deve demonstrar esta competência constantemente. A coragem contagia a equipe. Estimula a todos que compartilham da mesma visão e dos mesmos propósitos a seguirem em frente. Juntos.

Mire-se no exemplo de Neemias que se revestiu de coragem para reconstruir as Muralhas de Jerusalém. Neemias enfrentou seus inimigos, não caiu nas armadilhas, não deixou que o sucesso lhe subisse a cabeça. Neemias defendeu o povo, esteve à sua frente, armou, ensinou, demonstrou CORAGEM e com humildade exercitou sua fé. “... o Deus dos céus é quem nos dará bom êxito: nós, seus servos ...” (Ne 2:20). 

4.     Decisão
Um líder sempre toma decisões, cumprindo seu papel perante seus liderados; pois, isto é que os liderados esperam de seus lideres, que estes decidam os caminhos que serão trilhados, como serão travadas as guerras e vencidas as batalhas do dia-a-dia. O verdadeiro líder não deixa seus liderados ao sabor dos ventos, sem rumo, sem destino, sem orientação, sem metas e objetivos. Os liderados respeitam e seguem os lideres que decidem com coragem e com a certeza da vitória, principalmente, quando este busca a orientação de Deus.

Portanto, um líder tem a enorme responsabilidade de decidir e a melhor inspiração vem do Senhor. Quando no papel de líder, tiver que decidir algo que possa alterar os rumos de seu negócio, de sua empresa, de sua vida, enfim, busque a ajude de Deus, faça como Josafá, que não hesitou em buscar o auxílio de Deus, antes entrar numa guerra contra seus inimigos, conforme está escrito em 2 Cr 20: 5, 12 “Pôs-se Josafá em pé ... e disse: Ah! Senhor, Deus de nossos pais ...Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer: porém os nossos olhos estão postos em ti”.

No enfrentamento, na dúvida, na indecisão, volte você também, seus olhos para o Senhor.

5.     Delegação
Uma liderança forte constrói uma equipe forte por meio da delegação, que, em síntese, significa atribuir tarefas e atividades aos seus liderados, sem, contudo, abrir mão da autoridade. A delegação é o melhor caminho para o líder multiplicar seu tempo e com isso se dedicar a tarefas que são efetivamente da liderança, como por exemplo, manter a equipe coesa, unida e focada num mesmo objetivo.

Em Atos 6: 3 encontramos um exemplo de delegação a ser seguido quando Pedro determinou “...escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. Neste momento, tivemos a criação da primeira equipe de Diáconos da Igreja de Cristo.

Aprendemos muito com o próprio Senhor Jesus quando “... chamado os seus doze discípulos, deu-lhes... autoridade sobre espíritos imundos... e para curar toda sorte de doenças e enfermidades” (Mt 10:1) e, em seguida, “... enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções:...” (Mt 10:5).

Eis aí o grande ensinamento de Jesus sobre a delegação, Ele lhes deu instruções e os enviou em Seu Nome para o mundo. Os discípulos passaram a pregar a Palavra que lhes foi delegada, em nome de Jesus, sem que Este perdesse sua Liderança, pelo contrário, a disseminação da Palavra por meio dos discípulos fortaleceu o nome, a Missão e o Poder de Jesus por todas as partes.

6.    
Ter fé de que os desejos, os anseios e os objetivos serão atingidos é fundamental para um líder e isso deve ser repassado para os seus lideres para lhes inspirar confiança, motiva-los e mantê-los engajados no desafio da conquista.

Mas, não basta a um líder ter fé de que ele e seus liderados (ou sua empresa) atingirão uma determinada meta, um objetivo, que cumprirão um prazo, que solucionarão um problema. Enfim, não será apenas pela simples afirmação “tenhamos fé” que as coisas se realizarão como num passe de mágica, mas, será pelo esforço de realização, pela prática de ações direcionadas e determinadas, pela execução de um plano pré-elaborado, pela execução de um projeto, sempre com a Fé declarada em Deus de que a obra será abençoada que o sucesso será atingido e a liderança será recompensada com o atingimento dos objetivos desejados.

Paulo foi um exemplo de  Fé por toda a vida, após sua conversão. Mesmo quando submetido a torturas e prisões jamais deixou de ter Fé em Deus e entregar seus caminhos ao Senhor, como está escrito no Salmo 37.5 “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais Ele fará”.

Paulo no exercício de sua fé “não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus, mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Rm 4:20,21).

Não se esqueça de que conforme está escrito em Tiago “... a fé sem obras é morta” (Tg 2:26).


7.     Foco na missão
Um verdadeiro líder não perde o foco de sua missão, não se deixa levar por interesses outros que não aqueles que conduzirão sua equipe à vitória, ao atingimento de suas metas, ao cumprimento de seus objetivos, para o alvo a ser conquistado.

É fundamental que o líder compartilhe o foco com toda a equipe de modo que todos os liderados saibam plenamente quais as metas e objetivos a serem atingidos e possam contribuir tanto individual como coletivamente na busca dos melhores caminhos para se chegar ao destino.

Manter o foco significa planejar, organizar, agir, decidir e executar ações sempre direcionadas para o objetivo previamente planejado. Esta disciplina permite ao líder e a sua equipe obter ganhos de produtividade, eficiência e agilidade nas decisões e acima de tudo integração e racionalização de seus processos, obtendo melhores resultados, com menor esforço.

Manter o foco significa não desviar nem para a esquerda, nem para a direita, não se perder lamentando o passado (Is 43:18 “Não vos lembreis das coisas passadas...”), nem se amedrontar com o futuro desconhecido (Is 43:5 “Não temas, pois, porque sou contigo; ...”), pelo contrário, significa seguir em frente, seguir para o alvo a ser conquistado, assim como Paulo escreveu em sua carta aos Filipenses “... esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, ...” (Fp 3:13)

Ofereço-lhe os exemplos de três Heróis da Fé nos quais podemos nos espelhar quanto a importância de um líder manter o Foco em sua missão: Noé que recebeu a missão de construir a Arca (Gn 6:14 “Faze uma arca de tábuas de cipreste; ...”), Moisés a quem foi atribuída a missão de  liderar seu povo na saída do Egito (Ex 3:10 “... e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo...”), Neemias que, apesar de todas as ameaças sofridas,  não se deixou desviar do foco de sua missão que era a Reconstrução da Muralha de Jerusalém (Ne 2:5 “me envies a Judá...para que eu a reedifique”).

8.     Humildade
Não tenho dúvidas de que esta competência é de suma importância e apesar de eu ter escrito que todas estão no mesmo nível de relevância, entendo que a humildade é a marca registrada dos lideres vencedores. Um líder humilde se coloca a disposição de seus liderados, para servi-los e não ao contrário “tal qual o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir...”. (Mt 20, 28).

Esta é a essência da tão propalada “liderança servidora” que se inspirou em, nada mais, nada menos, do que no exemplo de Jesus Cristo, quando lavou os pés de seus discípulos (Jo 13:5 “...deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos ...”).

Uma forma prática de um líder exercitar a humildade com seus liderados é orienta-los, ensina-los, ouvi-los mostrando-se empático e apoia-los em suas ações. A humildade pode ser demonstrada também elogiando os feitos de liderados, nunca por meio do autoelogio. Atente para o que está escrito em Pv 27:2 “Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios”.

9.     Valorização
Um líder sempre valoriza sua equipe e nunca perde a oportunidade de reconhecer e valorizar suas realizações e conquistas, promovendo o que denominamos de celebrações com o intuito de registrar o momento e agradecer o objetivo alcançado. Mesmo pequenas celebrações ficam marcadas para sempre nas lembranças dos liderados, que veem no seu líder uma pessoa que se caracteriza pelo reconhecimento e valorização de sua equipe.

O reconhecimento e a valorização podem ocorrer de diversas maneiras, desde um  simples elogio durante uma reunião, passando por um brinde marcante concedido em uma cerimônia de celebração, uma citação em um boletim interno, chegando mesmo à  uma promoção ou a um significativo bônus em dinheiro.

Não importa como você reconheça e valorize sua equipe, o importante é que este gesto seja entendido como um incentivo à motivação e ao engajamento de seus liderados às metas e objetivos de sua empresa.

Lembre-se de como Davi tratou seus valentes. Segundo I Crônicas 11:6 “Então Joabe, ...subiu primeiro e foi feito chefe”. Ainda, em I Cr 11: 24,25 “Estas coisas fez Benaia ...e Davi o pôs sobre a sua guarda” e, finalmente, em ICr 11:18 lemos que “Então, entrou o Espírito em Amasai ...Davi os recebeu e os fez capitães de tropas”.

Ressaltamos que o uso do reconhecimento e da recompensa para valorizar os seus liderados é a melhor forma que o líder possui para mostrar-se grato pelos resultados obtidos pela sua equipe.

10.  Visão
Visão de líder significa enxergar longe, ver o que os outros não veem, significa desenhar o futuro em sua imaginação e transforma-lo em metas e objetivos a serem alcançadas e repassa-las aos seus liderados com convicção (Fé) de que foram atingidas e com a emoção necessária para motiva-los a seguirem juntos nesta jornada.

Quando Elias disse a Acabe em I Reis 18:41 “...:sobe, come e bebe, porque já se ouve ruído de abundante chuva”, ele estava tendo uma visão, ou seja, ele estava vendo chuva abundante, numa nuvem pequenina, onde ninguém mais via conforme I Rs 18:43 “ e disse ao seu moço ...Ele subiu, olhou e disse: Não há nada.” e, se antecipando ao fato, orientou os demais sobre o que deveriam fazer, conforme está escrito em I Rs 18:44 “...dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva não te detenha”.

Um líder com visão constrói cenários alternativos, avalia caminhos e estratégias e se adianta na identificação e análise de problemas potenciais que poderão impactar negativamente em seus planos.

A visão do líder é o primeiro passo para o processo de planejamento no qual serão escolhidas as estratégias e elaborados os planos a serem executados em direção às metas e objetivos definidos e que, na medida em que forem sendo atingidos, irão tornando a sua visão uma realidade.

A visão confunde-se com a Fé, pois, não basta ter visão (imaginar fatos e situações) é preciso crer que elas se concretizarão e esta crença naquilo que não se vê é a essência da Fé em Deus; pois, segundo está escrito em Hebreus 11:1 “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem.”

Enfim, meu (minha) caro (a) amigo (a) leitor (a), estas são as dez competências que reputo de mais valia para o exercício da liderança sob a ótica cristã.

Sugerimos que você analise seu perfil e identifique e avalie suas competências para exercer a liderança de pessoas face às competências que listamos acima e havendo necessidade de desenvolver ou aperfeiçoar alguma delas, peça sabedoria a Deus, como nos ensina Tiago em 1:5 “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus ...”.

Com certeza, ele lhe indicará o melhor caminho para que você se torne um excelente LÍDER.

 (*) - Mestre em Administração, empresário, consultor, docente, palestrante, articulista, cristão. 
       

SP/06/01/2014.



A PALAVRA DE DEUS E AS PRÁTICAS EMPRESARIAIS DE SUCESSO - CAP 5


Capítulo 5 - Lidando com a concorrência


Sérgio Lopes (*)


O apóstolo Paulo escreveu em I Co 16:9 “... porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários.” Mas, não escreveu que por causa dos adversários (que não eram poucos) estava desistindo. Ao contrário, permaneceu na fé e ainda recomendou a seus irmãos “... permanecei firmes na fé,... fortalecei-vos...” (I Co 16:13).

Meu querido irmão empresário, quantas vezes você não pediu a Deus que lhe abrisse uma porta para que você tivesse oportunidade de apresentar seu produto ou serviço a um potencial e promissor cliente? Quantas vezes você se deparou com um concorrente conquistando um cliente que você também poderia conquistar? Quantas vezes você não se aborreceu por ver seus concorrentes obtendo lucros fabulosos que você também poderia ter obtido e não obteve?

Quem são, afinal, seus concorrentes? Onde eles se encontram? O que eles têm de melhor a oferecer aos clientes em relação ao que sua empresa oferece? Por que eles prosperam e você não?

Quando você se depara com a concorrência, qual é sua atitude: desistir ou permanecer firme na Fé? Você já parou para pensar nisso?

Às vezes nossos mais ferrenhos e astutos concorrentes estão dentro de nós mesmos. São os nossos pensamentos de medo, frustração, insegurança, pessimismo, hesitação, que nos impedem de sermos vitoriosos, de conquistarmos as promessas de Deus, de usufruirmos das Suas bênçãos e nos alegrarmos pelos resultados alcançados.

Não foi por causa do medo da concorrência que o povo hebreu perdeu a oportunidade de entrar na terra de Canaã? O que os espias de Moisés disseram ao voltarem da missão que lhes foi dada (Nm 13: 18) de ir conhecer o “povo que ali habitava”? Segundo Nm 13: 27,28 “Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra ...O povo, porém, que habita na terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas...”  e mais ainda “...Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Nm 13: 31).

Observe que os espias concluíram que aquela terra não era para eles baseados apenas no que “viram”, não exploraram a região, não analisaram as peculiaridades do povo “visto” e não avaliaram as características deste povo em relação ao que o povo de Israel tinha de superior que era a Palavra de Deus (Nm 13,1) “Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel..”.

A Palavra de Deus, era o diferencial, era o que tornava o povo de Israel melhor do que o povo observado e era um “handicap” para a vitória; mas, o medo bloqueou esta avaliação, paralisou o povo ao ponto deles se revoltarem contra o Senhor e desejarem voltar para o Egito. Perderam uma grande oportunidade de vitória. E você, quantas oportunidades você já perdeu por causa do medo da concorrência?

Não tenha medo do que você vê, pode ser que seja apenas aparência, sem qualquer poder de vencê-lo. Portanto, não perca oportunidades de mercado, deixando-se levar pelas aparências.

Com certeza, em alguns momentos você deverá agir com CRIATIVIDADE E OUSADIA tal qual agiram os que desceram o paralítico pelo telhado para ter ao Senhor, conforme está escrito em Mc 2: 3,4 “...baixaram o leito em que jazia o doente”.

Outras vezes você terá que INOVAR tal qual inovou o pequeno Zaqueu para superar a multidão (sua concorrência) e ver e ser visto à distância por Jesus Cristo (seu alvo), conforme relatado em Lc 19: 4 “... subiu a um sicômoro a fim de vê-lo ...”. Em outras ocasiões você deverá PERSISTIR, como persistiu Pedro ao obedecer a ordem de Jesus para lançar novamente suas redes nas águas nas quais ele nada havia pescado como nos lembra Lc 5:6 “... apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes”.

Por fim, enfrente e vença a concorrência com a CORAGEM de Débora descrita em Jz 4:9 “... irei contigo ...; pois às mãos de uma mulher o Senhor entregará a Sísera...” e não com o medo de Baraque, segundo escrito em  Jz 4:8 “ ... se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.”

Em resumo, criatividade, ousadia, inovação, persistência e coragem são as suas armas na guerra pelo mercado, nas batalhas contra a concorrência e o Senhor o seu grande LÍDER que o “... instruirá no caminho que deve escolher” (Sl 25:12).

Não se esqueça de que o DIFERENCIAL do empresário cristão em relação à concorrência é a Palavra de Deus e Suas promessas de vitórias e prosperidade. Creia na Palavra e avance em seu mercado, planeje sua atuação, desenvolva suas estratégias e execute seus planos sob a proteção do Senhor.


(*) - Mestre em Administração, empresário, consultor, docente, palestrante, articulista, cristão

SP/20/07/2013.



A PALAVRA DE DEUS E AS PRÁTICAS EMPRESARIAIS DE SUCESSO - CAP 4

Capítulo 4 - Marketing: Sua voz no mercado

Sérgio Lopes (*)

Neste capítulo vamos conversar sobre Marketing, esta importante ferramenta de gestão que serve para divulgar ao mercado seus produtos e serviços, ou seja, divulgar o que a sua empresa produz e o serviço que ela presta.

Ser conhecido no mercado é fundamental para qualquer empresa de qualquer ramo de negócios; pois, uma empresa desconhecida não é procurada e se não é procurada não comercializa seus produtos e serviços e então, bem, o final você já conhece.

Nos dias de hoje com as facilidades da Internet e da Tecnologia da Informação é muito fácil divulgar seu negócio para o mercado, a um preço razoável e com muitas possibilidades de obter um bom retorno. Afinal uma empresa só se sustenta se tiver clientes e sem marketing como os clientes vão saber que você existe?

Se voltar os seus olhos e ouvidos para a Palavra de Deus você poderá aprender muito sobre o significado do Marketing e como tirar dele o melhor para o seu negócio.

Primeiramente, entenda que o Marketing tem que ser sua voz no mercado, “falando” por você e anunciando a todos os produtos e os serviços que estão à venda em sua empresa.

Primeiro, comecemos pela mensagem de Cantares 2:14 “ ... que andas pelas fendas, ....mostra-me o rosto, faze-me ouvir tua voz, ...”. Assim como está escrito, mostre-se ao mercado e deixe-o ouvir sua voz, por meio das ações de Marketing. Encontramos, igualmente, em Isaias 40:9 “Tu,..., que anuncias boas-novas..., ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às...”, uma referência sobre o valor da voz (e no nosso caso, do Marketing) para a divulgação de uma mensagem.

Pense no Marketing como uma luz que você acende para que ilumine os caminhos dos clientes até sua empresa. Coloque as ações de Marketing no alto, trate-as como prioritárias; pois, elas é que farão com que você seja conhecido no mercado e atraia os tão desejados clientes. Imagine o Marketing como um candeeiro que você acende e coloca no lugar mais alto de sua empresa para ilumina-la completamente, assim como nos ensina Jesus por meio da Parábola da Candeia descrita em Lucas 11:33 “Ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de  uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador a fim de que os que entra vejam a luz.”

São várias as ações de Marketing que você pode planejar (olha o Planejamento aqui, também) e colocar em prática (execução) variando apenas de acordo com o tipo de negócio que você possui e o mercado que você quer atingir. Há também muitos e diferentes canais de divulgação e propaganda, tais como: jornais, revistas, folhetos, rádio, televisão, patrocínios e, lógico, a mídia eletrônica, suportada pela Internet, que hoje se multiplica de várias formas, como por exemplo, redes sociais, sites, grupos de interesse etc.

Qualquer que seja o modelo e o meio que você adotar para divulgar seu negócio, não se esqueça do que nos ensinou Jesus por meio da Parábola do Semeador em Mateus 13: 4, 8 “E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho... outra parte caiu em solo rochoso... outra caiu entre espinhos ... outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um...”.

Assim também é o Marketing, você semeia aos quatro cantos, consciente de que muitas vezes sua mensagem não prosperará, tal como as sementes que caíram em lugares inférteis ou inadequados, mas com a Fé inabalável de que, aquelas que prosperarem, com certeza, lhe proporcionarão bons e rentáveis negócios.

Importante, também, que você saiba que as ações de Marketing devem ser permanentes, contínuas, constantes e não esporádicas ou pontuais; pois, está escrito em Eclesiastes 11.6 “Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas”.

Mas, não se esqueça, quando suas sementes prosperarem deverão encontrar sua empresa organizada e pronta para colher os frutos da perseverança, tal como estavam prontas as virgens prudentes com suas lâmpadas acessas e suas reservas de azeite quando o noivo chegou, como nos ensina a Palavra em  Mateus 25: 1, 4 “No entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas”, ou seja, se prepararam com prudência e quando o noivo chegou estavam prontas para recebe-los.

Por fim, veja o Marketing, como uma ferramenta estratégica sem a qual sua empresa será uma ilustre desconhecida para o mercado e para o mundo. Aproveite o momento, semeie seu negócio com Fé e prepare-se para uma colheita fértil, à luz da Palavra de Deus


(*) - Mestre em Administração, empresário, consultor, docente, palestrante, articulista, cristão.