Sérgio Lopes (*)
Você já deve
ter ouvido milhões de vezes a frase “amigos, amigos, negócios a parte”, mas,
provavelmente, ainda não tinha ouvido a frase acima, título deste artigo: “Parceiros, parceiros, negócios que se
complementam”
Sim, estamos
falando de parcerias e, mais especificamente, de parcerias técnicas entre empresas
de serviços contábeis e empresas ou profissionais de outros segmentos de
negócios, que, quando consistentes e duradouras, não só multiplicam sua
capacidade de atendimento e encantamento de seus clientes como transformam sua
empresa num “polvo” com múltiplas e contínuas oportunidades de serviços.
E o que vem a
ser Parceria Técnica?
Conceitualmente,
podemos considerar Parcerias Técnicas como sendo acordos, verbais ou escritos,
celebrados entre uma Empresa Contábil e uma empresa de outro segmento de
negócios, cujos focos ou áreas de atuação profissional se complementam de tal sorte que uma atividade é executada
como continuidade da outra ou, ainda, em outras situações, estão diretamente relacionadas como partes
integrantes de um processo de trabalho que uma terceira empresa, no caso, o
cliente (de ambos).
Vamos
exemplificar: São parceiros característicos das empresas de serviços contábeis,
escritórios de advocacia, consultorias tributárias, corretores de seguros etc.
A fim de
facilitar seu trabalho e sugerir respostas para a pergunta: “com quem posso
firmar parcerias?” apresento a seguir uma lista completa, porém, não exaustiva,
de áreas de negócios nas quais você poderá desenvolver e celebrar parcerias
técnicas:
- Área
tributária,
- Área
jurídica,
- Medicina
e segurança do trabalho,
- Consultoria
de Gestão e organização empresarial,
- Auditorias
e perícias,
- Sistemas
da qualidade,
- Corretoras
de seguros,
- Marcas
e patentes,
- Recrutamento
& seleção,
- Controle
patrimonial,
- Serviços
gráficos,
- Avaliação
patrimonial,
- Digitalização
e guarda de documentos,
- Tecnologia
da informação (softwares & hardwares),
- Reestruturação
financeira de empresas.
Mas, chamo
sua atenção para os cuidados a serem tomados na hora de decidir por um parceiro
técnico.
Adote, se
possível, alguns procedimentos preliminares, tais como: reuniões de aproximação
e entendimento, troca de dossiês profissionais, visitas mútuas, levantamento de
informações fisco-legais e de informações de mercado.
Nada melhor
do que obter referências de clientes, fornecedores ou mesmo de entidades de
classe a respeito do perfil do seu futuro (ou não) parceiro técnico.
Confiança
e credibilidade são vitais numa parceria técnica, porém, há que ter uma certa
dose de prudência para não sofrer dissabores no futuro.
Mesmo assim, sua PARCERIA será uma incógnita
que só o tempo dirá se você acertou ou errou !
(*) Mestre
(Metodista) e graduado em Administração (USP), experiência profissional de 50 anos, ocupou cargos executivos nas áreas de Organização, Sistemas e Tecnologia
da Informação em empresas de diferentes portes e segmentos
econômicos, sendo que nos
últimos 38 anos tem atuado como Educador em cursos de capacitação
profissional e superiores, de graduação e pós-graduação e como Consultor
Empresarial com foco em Qualidade,
Organização e Planejamento Empresarial, Gestão de Mudanças e Recursos Humanos. Palestrante
e Autor de artigos sobre gestão de mudanças, empresas e pessoas, publicados em jornais, revistas e
sites da Internet. Membro do Grupo de Excelência em Ética e
Sustentabilidade do CRA/SP. Participa de ações de voluntariado junto a Instituições de Ensino
Superior e Entidades de Classe.
Contatos:
(11) 2062.8537 ou (11) 98208.8238
SP, 06/01/2014.
Adm Sérgio Lopes
CRA-SP nº 7.927
Nenhum comentário:
Postar um comentário