São cada vez mais crescentes as exigências do mercado de trabalho
quanto às competências e habilidades gerenciais daqueles que ocupam ou estejam
em fase de seleção para ocupar num futuro próximo cargos gerenciais nas
Organizações.
Desenvolver competências
e habilidades gerenciais imprescindíveis para o exercício eficaz da função
gerencial com foco em resultados não é mais retórica, mas, sim uma realidade,
um desafio permanente que deve ser enfrentado e vencido por todos aqueles que
objetivam assumir e galgar postos de comando dentro das estruturas
organizacionais nas quais se vinculam.
Em linhas gerais, citando
apenas algumas competências e habilidades, as Organizações esperam que seus
profissionais que ocupam cargos gerenciais, gerenciem de forma eficaz com foco
em resultados e consciência de custos; encantem seus clientes; organizem e
aloquem corretamente os recursos que lhe são disponibilizados, sejam eles, físicos,
humanos ou financeiros; formem e liderem equipes de alta performance e que
exerçam na sua plenitude as funções clássicas de Administração que nos foram
ensinadas por Peter Drucker, a saber: Planejamento, Organização, Direção e
Controle.
O novo ambiente de negócios, cada vez mais globalizado, dinâmico,
altamente tecnológico, volátil e imprevisível, está a exigir agilidade nas
decisões e eficácia das ações gerenciais; pois, “ser eficaz é função do
gerente”.
Segundo o que temos observado, as principais características que as
Organizações buscam identificar nos candidatos potenciais a ocuparem cargos de
nível gerencial, sejam oriundos do mercado, sejam recrutados internamente, são
as seguintes: Empreendedor, Ético, Criativo, Inovador,
Comunicativo, Resiliente, Provedor de soluções, Decidido, Empático, Facilitador
e possuidor de Visão Sistêmica.
Fiquemos com apenas duas
delas: Empreendedor e possuidor de Visão Sistêmica.
O que significam, afinal,
tais características?
Definimos
Visão Sistêmica como sendo a capacidade que um profissional tem de “ver” a
empresa como um todo e entender como funcionam e se integram seus processos de
obtenção, transformação e entrega (Delivery)
de seus serviços, produtos e informações, ao mercado e, particularmente, aos
seus clientes. Possuir Visão Sistêmica é
entender como se integram os processos internos e como eles se relacionam com o
ambiente externo, como circulam as informações veiculadas através destes
processos internos, desde seus pontos de origem, nos quais são geradas, até
seus destinos, nos quais são utilizadas.
Empreendedor significa que a
Organização espera que você atue como se você fosse o proprietário dela, seu
acionista majoritário, não, importando o nível gerencial que você venha a
ocupar. O importante é que o detentor desta característica, pense e aja como se
fosse o “dono do negócio”.
A isto chamamos de
Intraempreendedorismo ou INTRAPRENEURING,
expressão cunhada em 1985, pelo francês Gifford Pinchot III, ao lançar o
best-seller do mesmo nome com o seguinte argumento: Você não precisa deixar a
empresa para tornar-se um empreendedor. A partir daí, surgiu a expressão
INTRAPRENEURS para definir pessoas empreendedoras que permaneciam vinculadas
aos seus empregos, no que chamamos atualmente Intraempreendedorismo.
Dentro desta nova realidade do
mercado, é fundamental que você se prepare adequadamente para enfrentar e
vencer os novos desafios da empregabilidade gerencial.
Mantenha-se permanentemente atualizado, fique de “olho” nos movimentos
do mercado, mantenha seu equilíbrio energético, acompanhe as tendências do
negócio em que atua e suas oportunidades, admita a flexibilização e a
mobilização como meios de progresso e carreira profissional e cultive suas
redes de relacionamento.
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