quinta-feira, 3 de maio de 2018

CAPACITAÇÃO GERENCIAL COM FOCO EM RESULTADOS: UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA

São cada vez mais crescentes as exigências do mercado de trabalho quanto às competências e habilidades gerenciais daqueles que ocupam ou estejam em fase de seleção para ocupar num futuro próximo cargos gerenciais nas Organizações.

Desenvolver competências e habilidades gerenciais imprescindíveis para o exercício eficaz da função gerencial com foco em resultados não é mais retórica, mas, sim uma realidade, um desafio permanente que deve ser enfrentado e vencido por todos aqueles que objetivam assumir e galgar postos de comando dentro das estruturas organizacionais nas quais se vinculam.

Em linhas gerais, citando apenas algumas competências e habilidades, as Organizações esperam que seus profissionais que ocupam cargos gerenciais, gerenciem de forma eficaz com foco em resultados e consciência de custos; encantem seus clientes; organizem e aloquem corretamente os recursos que lhe são disponibilizados, sejam eles, físicos, humanos ou financeiros; formem e liderem equipes de alta performance e que exerçam na sua plenitude as funções clássicas de Administração que nos foram ensinadas por Peter Drucker, a saber: Planejamento, Organização, Direção e Controle.

O novo ambiente de negócios, cada vez mais globalizado, dinâmico, altamente tecnológico, volátil e imprevisível, está a exigir agilidade nas decisões e eficácia das ações gerenciais; pois, “ser eficaz é função do gerente”.

Segundo o que temos observado, as principais características que as Organizações buscam identificar nos candidatos potenciais a ocuparem cargos de nível gerencial, sejam oriundos do mercado, sejam recrutados internamente, são as seguintes: Empreendedor, Ético, Criativo, Inovador, Comunicativo, Resiliente, Provedor de soluções, Decidido, Empático, Facilitador e possuidor de Visão Sistêmica.

Fiquemos com apenas duas delas: Empreendedor e possuidor de Visão Sistêmica.

O que significam, afinal, tais características?

Definimos Visão Sistêmica como sendo a capacidade que um profissional tem de “ver” a empresa como um todo e entender como funcionam e se integram seus processos de obtenção, transformação e entrega (Delivery) de seus serviços, produtos e informações, ao mercado e, particularmente, aos seus clientes.  Possuir Visão Sistêmica é entender como se integram os processos internos e como eles se relacionam com o ambiente externo, como circulam as informações veiculadas através destes processos internos, desde seus pontos de origem, nos quais são geradas, até seus destinos, nos quais são utilizadas.

Empreendedor significa que a Organização espera que você atue como se você fosse o proprietário dela, seu acionista majoritário, não, importando o nível gerencial que você venha a ocupar. O importante é que o detentor desta característica, pense e aja como se fosse o “dono do negócio”.

A isto chamamos de Intraempreendedorismo ou INTRAPRENEURING, expressão cunhada em 1985, pelo francês Gifford Pinchot III, ao lançar o best-seller do mesmo nome com o seguinte argumento: Você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor. A partir daí, surgiu a expressão INTRAPRENEURS para definir pessoas empreendedoras que permaneciam vinculadas aos seus empregos, no que chamamos atualmente Intraempreendedorismo.

Dentro desta nova realidade do mercado, é fundamental que você se prepare adequadamente para enfrentar e vencer os novos desafios da empregabilidade gerencial.

Mantenha-se permanentemente atualizado, fique de “olho” nos movimentos do mercado, mantenha seu equilíbrio energético, acompanhe as tendências do negócio em que atua e suas oportunidades, admita a flexibilização e a mobilização como meios de progresso e carreira profissional e cultive suas redes de relacionamento.

03/2013

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