Sérgio
Lopes (*)
Sem
dúvida nenhuma, estamos passando por momentos delicados em todos os sentidos no
âmbito político e social do nosso País com sérios reflexos no campo econômico,
causando dúvidas, preocupações e hesitações nas empresas que com o objetivo de se
prevenirem tomam decisões que compreendem desde adiamento de investimentos até
reduções do seu quadro de colaboradores impactando diretamente no clima
organizacional interno e, principal e infelizmente, na redução do Conhecimento
acumulado.
É
dentro deste contexto que os profissionais de Recursos Humanos iniciaram o ano
de 2018, pressionados, por um lado, pelos seus diretores para otimizarem
recursos, economizarem aqui ou ali, cortarem treinamentos, enfim, para gastarem
o menos possível, e, em contrapartida, conseguirem cada vez mais produtividade,
engajamento e resultados e por outro lado pelo quadro de colaboradores que
demanda cada vez mais estabilidade, respeito e, acima de tudo, reconhecimento
pelo trabalho realizado e valorização profissional.
Eis
que por conta das pressões da empresa e do quadro de pessoal a Área de Recursos
Humanos se vê, como diz uma célebre frase: entre a cruz e a espada.
Neste
sentido, é importante que os gestores e demais responsáveis pela Área de Recursos
Humanos entendam que não se faz uma empresa apenas com equipamentos, máquinas e
tecnologias, por mais avançadas que sejam.
Ainda
são, e serão sempre, necessárias, pessoas, profissionais que possam por as
máquinas e os equipamentos em movimento e, igualmente, aplicar as tecnologias
do “estado da arte” a serviço da produção de bens e serviços que serão
disponibilizados para o mercado.
Entendemos
como sendo papel fundamental da Área de Recursos Humanos, neste momento,
enfrentar o desafio de harmonizar estas duas demandas, aparentemente
antagônicas, e instrumentalizar e contribuir com a Organização no equacionamento
e no desenvolvimento de soluções que possam atender com excelência ambos os
lados.
Isto
só será possível planejando, desenvolvendo e implementando modelos de gestão de
pessoas que transformem a aridez dos relacionamentos “Capital x Trabalho” dos
dias de hoje em um relacionamento interpessoal humanizado baseado na
comunicação, na transparência e no mútuo respeito, alinhado às estratégias de
negócios e focado num só alvo: Vencer, vencer e vencer os desafios das
incertezas e das turbulências atuais que afetam as empresas no Brasil.
SP, 01/09/2018.
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